Fala-se correntemente do envelhecimento como se tratando de um estado tendencialmente classificado de “terceira idade” ou ainda “quarta idade”. No entanto, o envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial. Ele afecta todos os seres vivos e o seu termo natural é a morte do organismo. É, assim, impossível datar o seu começo, porque de acordo com o nível no qual ele se situa (biológico, psicológico ou sociológico), a sua velocidade e gravidade variam de indivíduo para indivíduo.
Mudanças:
Físicas:
- Aparecimento de rugas e progressiva perda de elasticidade e viço da pele;
- Diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações;
- Aparecimento de cabelos brancos e perda de cabelo entre os indivíduos do sexo masculino;
- Redução da acuidade sensorial, da capacidade auditiva e visual;
- Distúrbios no aparelho respiratório, circulatório;
- Alteração da memória.
Psicossociais:
- Modificações afectivas e cognitivas: efeitos fisiológicos do envelhecimento; consciência da aproximação do fim da vida;
- Suspensão da actividade profissional por aposentadoria: sensação de inutilidade; solidão; afastamento de pessoas de outras faixas etárias; segregação familiar; dificuldade económica; declínio no prestígio social, experiências e de valores e outras.
Funcionais:
- Necessidade de pedir ajuda para executar tarefas simples do quotidiano.
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